terça-feira, 17 de maio de 2011

Morte aos manicacas.

Ele olhou pra ela sorrindo, encolheu os ombros e depois olhou pra mim com cara de menino virgem do interior e disse ' ela é tão linda né?' Eu não pude responder, estava em transe, era tão patético que se eu abrisse a boca seria pra rir ou pra vomitar. Nenhuma das duas reações eram apropriadas naquele momento. Ela respondeu carinhosamente: 'Meu docinho!!!' Pronto, foi a morte pra mim. Sério, nesse momento, se eu fosse um homem, brocharia pra sempre. Chamar o cara de meu docinho, tira toda a dignidade dele, é como pegar as bolas dele e fazer um brinquedinho de bate bate.
Gente, acorda! Como alguém pode conviver com um casal de ursinhos carinhosos? 
Tudo bem, vai, não serei tão cruel assim, mulher que gosta de se fazer de chiquitita com o namorado tem aos montes. Agora namorado frouxo não. Por favor. Honrem a testosterona que corre em vocês garotos, imponham respeito.
Nós mulheres, ou pelo menos as que não já não colecionam adesivos de ursinhos, precisamos de um homem de pulso firme. Um cara que seja pró ativo, que não nos ligue no meio da aula para perguntar se cueca preta é mais bonita que cueca branca, precisamos de um cara que resolva comprar todas as cuecas brancas por que é mais prático, de alguém que nos ligue pra dizer que o fim de semana está programado e que está passando pra nós buscar, de alguém que não nos peça permissão pra beber com os amigos, que simplesmente saia e volte meio bêbado e doido pra nos dar vários beijos no pescoço. 
Precisamos de homens que saibam que esse papo de domesticação masculina é uma merda. Não queremos homens que comam em nossas mãos, queremos homens independentes, homens que se valorizem. Até por que, como disse Ailin Aleixo: 'homem submisso é como pau grande: muito bacana na teoria, mas um transtorno na prática.'

E tenho dito !

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