segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A parte que não cresceu.

Dezenove anos na cara e, ainda assim, uma parte gigante com dez.



É a parte que repara nas cores, que se perde no tempo, que dá gargalhada enquanto lê um livro, que adora coisinhas rosas, perdoa sempre, se deixa enganar e adoça tudo – até o que não é de comer.

Sim, eu sempre acho um jeito de ver o lado bom da situação, perdôo quem não merece ser perdoado, me entrego inteira e de coração. É o meu jeito de viver. Desculpe-me se não consigo ver as coisas de um modo mais adulto, assustado... Cinza. 
Pode ser um jeito de fugir da realidade sim ou, concordando com outros: posso ser sonhadora, esperançosa e talvez até iludida demais. Mas quer saber? Dane-se, o meu mundo funciona muito melhor com essas lentes.

Que, logicamente, às vezes embaçam. 


Mas não quebram.

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